Por uma Historiografia da Produção de Gramáticas para Estrangeiros: Os Casos do Brasil e da Argentina

O CEDOCH convida para a conferência “Por uma Historiografia da Produção de Gramáticas para Estrangeiros: Os Casos do Brasil e da Argentina” apresentada pelo Prof. Dr. Leandro Silveira de Araujo, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU/ CEDOCH-USP).
A conferência tem como objetivo refletir sobre a elaboração de textos gramaticais destinados a falantes não nativos. Em particular, analisa as características gerais dessa produção e identifica pontos de divergência e convergência na gramática da língua não nativa nos dois países.
O estudo é uma contribuição para a ampliação do conhecimento sobre a gramaticografia latino-americana.

Esperamos a sua presença.

Ministrante: Prof. Dr. Leandro Silveira de Araujo (UFU/CEDOCH-USP)
Data: 22.07.24
Horário: 19:00 hrs.
Transmissão via Youtube https://www.youtube.com/watch?v=a-gxN6bssX0

Professores e alunos enfatizam a importância da língua espanhola nos currículos das escolas públicas

Durante a audiência pública realizada na quinta-feira (14/07) na Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), professores e estudantes universitários cobraram no governo a reinserção da língua espanhola nas grades curriculares da educação básica e do ensino médio.

A audiência foi solicitada pelo deputado Professor Cleiton (PV), para debater a importância do ensino do idioma nos currículos da Rede Estadual de Ensino. A secretária de Estado de Educação, Júlia Sant’Anna, foi convidada a participar, mas não compareceu e não mandou representante.

A audiência foi transmitida ao vivo pelo site da Assembleia e pelo canal da ALMG no YouTube.  Professores e estudantes de Uberaba, Uberlândia, Betim, Caeté, Paracatu, Ituiutaba, Carandaí, Cláudio, Contagem, Diamantina, Belo Horizonte e São Paulo acompanharam a audiência.

Pelo chat, diversos professores e alunos se manifestaram. Confiram alguns dos depoimentos:

Heberte10:28 – Caeté: “É extremamente importante o ensino de espanhol nas escolas, visto que a própria Constituição Federal prega integração entre os povos latino-americanos, portanto a língua espanhola é fundamental para se estabelecer esta relação sócio-política. #ficaespanhol.”

Juliana10:10 – Belo Horizonte: “Pergunto-me, por que não continuar ofertando um idioma tão importante no âmbito comercial e cultural em nossas escolas? Lembrando que o espanhol já estava implantado desde o 6o EF2 ao 3o ano EM na rede pública! E recentemente foi retirado abruptamente e substituído integralmente pela língua inglesa! Por que manter o espanhol apenas na rede privada? Não seria mais uma forma de exclusão?”

JESILENE09:53 – Belo Horizonte: “Temos recebido refugiados venezuelanos em toda a região de Belo Horizonte. É importante o ensino de espanhol para a inclusão social destas pessoas.”

Elzimar09:43 – Belo Horizonte: “É correto (legal) que um professor concursado para dar aula de Espanhol seja “aproveitado” para dar aula de outro componente curricular?”

Zeulli09:34 – Uberaba: “A escola pública muitas vezes é o único lugar que os alunos têm acesso à língua espanhola!”

Vitor10:37 – Belo Horizonte: “O espanhol do ensino médio me abriu várias portas, principalmente quando tive a oportunidade de estudar nos EUA. Por incrível que pareça, apesar de ter o inglês como língua predominante, o espanhol é fortíssimo lá, principalmente nas regiões de imigrantes, como California, Texas e Flórida.”

Laura Maffia10:26 – Belo Horizonte: “O espanhol não é só uma língua. É também cultura, conhecimento, oportunidade e identidade! Não é justo retirar tanta riqueza de nossos alunos e, principalmente, do futuro do nosso país!”

Eduarda10:12 – Belo Horizonte: “O aprendizado do espanhol é um grande diferencial no mercado de trabalho, as oportunidades são muito aumentadas para os profissionais com esta competência! Precisamos capacitar os alunos para este mercado global e multicultural.”

Ariel10:00 – Uberlândia: “Desejamos profundamente que a Comissão se sensibilize pela situação do espanhol no Estado de MG. É um apelo desde a UFU/MG!”

Paola10:09 – Belo Horizonte: “Sou aluna do curso de Letras espanhol na UFMG e é muito triste ver as perspectivas futuras em relação à língua espanhola. Pedimos que a situação dessa língua tão rica seja reconsiderada pelos inúmeros motivos apresentados. #ficaespanhol”

Paolla Custódio09:57 – Belo Horizonte: “O espanhol também faz parte da nossa identidade enquanto latino-americanos. Tirar o espanhol das escolas é privar um senso de pertencimento aos alunos.”

Val09:58 – Carandaí: “Nós professores que nos formamos, foi em vão? Estudamos anos a fio a toa? Estudamos só para adquirir um diploma e pendurá-lo na parede? Alunos da rede pública não merecem estudar um idioma que é considerado hoje, a 3a. língua mais falada do mundo, e no futuro ter uma porta aberta no mercado de trabalho? Não entendo o por quê desse preconceito.”

 

 

 

 

Representantes da APEMG, professores e alunos participam de Audiência Pública na Assembleia Legislativa de MG

A Audiência Pública, realizada na quinta-feira, 14/07, na Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) teve como objetivo debater a importância da inserção da língua espanhola na grade curricular da Rede Estadual de Ensino.

A iniciativa foi do deputado Professor Cleiton (PV), integrante da comissão, que defende a inclusão do ensino do espanhol nas redes públicas de educação. Segundo o deputado, “nossos alunos merecem esse ensino. Sabemos que há milhares de professores capacitados para ministrar essas aulas. Ganha a educação, ganham os professores e ganham os alunos”.

A professora de língua espanhola na rede estadual, Sidneia Fátima de Jesus, uma das representes da APEMG e dos professores da rede pública participou da mesa de debates e enfatizou que os professores concursados estão sofrendo com a exclusão do espanhol no currículo da Educação Básica no Estado de Minas Gerais.  “Nossos colegas estão sendo colocados para atuar em área distinta à que prestaram concurso. Alguns em língua portuguesa, quando sobram aulas, e em outros conteúdos que possam lecionar, para completar o cargo ou para não terem que deixar a escola”, afirmou ela. 

Também participaram da mesa de debates o presidente da APEMG, prof. Eduardo Amaral, que representou a UFMG; a prof. Clarisse Barbosa, secretária da APEMG e representante da UFVJM; o diretor da APEMG, prof. Leandro Silveira de Araújo, representante da UFU; e o prof. Ítalo Riccardi León, representante da UNIFAL.

Na plateia, estiveram presentes professores da UFMG e da rede pública e estudantes. É preciso destacar que estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Roraima já ofertam o espanhol nas grades curriculares das escolas públicas.